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Só preciso de um sinal

Só preciso de um sinal

Já te aconteceu, dizeres em voz alta ou num sussurro secreto a frase: “Por favor, eu só preciso de um sinal, para saber qual é a resposta certa para mim agora.”?

A mim já me aconteceu várias vezes.

É uma abertura que criamos dentro de nós para que, finalmente a resposta que precisamos, possa entrar e cumprir o seu propósito nas nossas vidas.

Lembro-me da primeira vez que pedi por um sinal. Tinha 17 anos e não sabia se devia terminar a relação que tinha com o meu namoradinho da altura. Sentia medo, incerteza, culpa, confusão. Foi a primeira vez na vida que dei por mim a conseguir/precisar de ficar longos minutos parada a olhar para o nada à espera de encontrar a tal resposta certa.

Desde essa altura já tive dezenas de momentos desses novamente. Felizmente, nem todos sobre namorados! 

Mas depois deste tempo todo. Depois de todas as respostas que acabei por encontrar e todas as decisões que, felizmente, acabei por tomar, houve duas coisas que ficaram claras:

1) A primeira coisa que ficou clara é que parar é dos melhores antídotos que encontrei até hoje para encontrar respostas difíceis. Parar. Respirar. Estar na companhia do vazio. Em silêncio. Buscar pela resposta contemplando-a no vácuo.

2) A segunda coisa que ficou clara é que a resposta chega sempre. O sinal chega sempre. Não chega como um sinal. Mas chega como um sintoma. Uma sensação interior. Um burburinho subtil que aos poucos vai ganhando forma e intensidade. O suficiente para talvez se tornar numa frase. E depois de ouvir a frase, percebo de todas as vezes que, na verdade, eu sempre soube qual era a resposta. Não é a resposta que tem de aparecer. Ela esteve sempre lá. Eu é que precisava de ouvir.

Hoje em dia, sempre que me encontro num estado de incerteza, num cá e lá, num intervalo entre caminhos, repito com toda a confiança a mesma coisa. E até hoje nunca me enganei. Digo essa frase a mim mesma, e hoje digo-te a ti.

Tu sabes.

Mesmo perante a incerteza, disto não tenho qualquer dúvida. A resposta já existe, de forma completamente evidente, mas ainda inconsciente, algures dentro de ti.

Ah e já agora … ao lado do “Tu sabes” costuma estar também o “Tu sabes que tu sabes”. E, claro, eu sei que tu sabes que eu sei que tu sabes e … por aí fora 

Boa semana!
Jo 

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