11 Mai O que eu mudava nos meus clientes
Eu adoro todos os meus clientes.
A sério! Adoro mesmo! Cada um deles. Todos! Tenho essa sorte.
Mas …
Há sempre um “mas”, não é?
Mas … a grande maioria tem uma característica que, se eu pudesse clicar num botão para eles deixarem de ter, clicava. E depois clicava de novo. Clicava, clicava, clicavaaaaaaa
Se eu pudesse clicar num botão para eles poderem deixar de ser tão duros consigo mesmos, eu clicava essa cena embora até à exaustão!!!!
Claro que isto é só projeção, porque se eu pudesse clicar para mim, também clicava
Somos tão duros connosco próprios. Dizemos coisas impensáveis aos nossos próprios ouvidos. Coisas que nunca diríamos a um inimigo, quanto mais a um amigo.
Somos tão duros connosco próprios que exigimos de nós coisas que nunca nos passaria pela cabeça exigir a outro ser humano nas nossas condições.
Qualquer pessoa, no geral, que chegasse perto de nós com a mesma situação que estamos a viver seria recebida com abraços e colo e compreensão e apoio. Seria recebida com amor.
Mas connosco? Connosco não! Connosco é duas pedras na mão, um saco cheio de insultos e frases cheias de julgamentos horripilantes.
Porquê??? Para quê? Onde é que fomos buscar isto?
Eu não sei, sinceramente. Mas sei que nos prejudica. E muito. Destrói por dentro as fundações que nos compõem. E aos poucos deixa-nos implodidos, desmoronados, destruturados.
Acredito que não há trabalho mais importante que este. O trabalho de nos tornarmos os nossos próprios cheerleaders, a nossa própria claque, os nossos próprios fãs.
Está na hora de fazer o desmame do autojulgamento, a abstinência da autocritica, a reabilitação da autoexigência desproporcional. Este é um vício que temos de largar.
Só hoje, sê, para ti mesmo, a pessoa que serias para qualquer uma das pessoas que tu amas.
Só hoje.
Um hoje de cada vez.
Bom dia!
Jo
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