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Qual é o teu padrão relacional?

Qual é o teu padrão relacional?

Qual é o teu padrão relacional?

1 – Relação de Codependência

É uma relação em que eu preciso do outro. Preciso dos seus recursos e da sua forma de lidar com as situações práticas. É uma relação simbiótica onde predomina a projeção e a necessidade do outro para complementar e completar aquilo que ainda não sou.

Neste tipo de relações pode haver desafios ao nível do desejo sexual. É importante perceber que é muito frequente perdermos o desejo por quem precisa de nós ou por quem precisamos. Desejar e Precisar, são coisas bem distintas. O desejo nasce da diferença e do espaço entre nós.

Experiência emocional mais frequente, para quem tem este tipo de padrão relacional: Medo de perder.

 

2 – Relação de Independência

É uma relação de extrema individualidade.

A projeção acontece na mesma, mas ao contrário do tipo de relação anterior, não é criado conflito, nem a exigência para que o outro corresponda à minha idealização. Pelo contrário, é criada distância física e emocional como forma de proteção.

O chamado ghosting é um exemplo disto, apesar de haver outras formas de manifestação deste tipo de padrão relacional.

Experiência emocional mais frequente para quem tem este tipo de padrão relacional: Medo de ser invadido.

 

3- Relação de Interdependência

É a relação madura psicologicamente que queremos desenvolver e cultivar.

A projeção acontece na mesma, mas o outro é respeitado e amado na sua individualidade, independentemente das minhas necessidades.

Eu percebo que sou responsável por procurar e desenvolver aquilo que em mim ainda não atingiu um grau de maturidade. Não tenho de o procurar no outro.

Neste tipo de relação, cada um dos parceiros é testemunha do Self do outro. O outro é visto como é, na sua individualidade e mistério e amado e aceite como tal.

Experiências emocionais mais frequentes para quem tem este tipo de padrão relacional: Sentido de Responsabilidade e Paz.

Em resumo:

A projeção é um mecanismo natural, automático e necessário no processo de nos apaixonarmos pelo outro.

Mas, se continuada, para além de não nos permitir relacionar com o outro real, não permite igualmente o nosso desenvolvimento psico-espiritual. Deixo de sentir necessidade de desenvolver os meus traços mais inconscientes porque o outro me substitui e complementa.

A proposta é encontrar uma forma de fazer o meu processo de individuação de forma soberana, autónoma e responsável, mas com o outro ao meu lado como espelho, parceiro e testemunha.

Mais uma reflexão que pode ser importante neste mês do amor.

⫸ Que tipo de padrão relacional tenho mais tendência a repetir?

⫸ Será que vou saltitando de um padrão para outro?

⫸ Do que estarei a tentar proteger-me, através do meu padrão relacional?

⫸ Que tipo de padrão relacional é que ambiciono ter?

⫸ E, finalmente, o que poderei fazer para o desenvolver?

Espero que estas questões te inspirem e sejam provedoras de reflexões interessantes.

Por favor, partilha este artigo. Há tanta gente a sentir o coração partido ou os mecanismos de defesa constantemente ativados que acredito que ler isto pode ser transformador.

E se eu te puder ajudar a ti, é só enviares mensagem privada.

Com amor,

Jo 💙

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