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Namoravas contigo?

Namoravas contigo?

Quando estou num processo de coaching sobre a área do Romance há sempre aquele momento em que pergunto ao meu cliente:

“Tu namoravas contigo mesm@?”

Seja porque a pessoa está à procura de um novo amor, ou seja porque a pessoa está a tentar melhorar a sua relação atual. Esta pergunta acaba, na maior parte das vezes, por ser altamente reveladora.

Tu namoravas contigo mesma? Também me dirijo esta pergunta frequentemente.

E esta pergunta tem dois sentidos:

1º namoravas contigo mesma da forma como estás atualmente a agir com o teu namorado (ou dates)? Que te tratasse como o tratas a ele?

2º namoravas contigo mesma da forma como estás atualmente a relacionar-te contigo própria? Gostavas de ter um namorado que te tratasse da forma como tu te tratas a ti mesma?

A resposta a uma ou ambas as perguntas acaba frequentemente por trazer grandes reflexões.

Algumas vezes ganhamos consciência de que não estamos a ser a melhor pessoa que temos a capacidade para ser com o nosso homem ou mulher. Percebemos que não namorávamos com a pessoa que está atualmente a namorar com o nosso namorado. Percebemos que não estamos no nosso melhor com ele ou com ela.

Mas muito frequentemente acontece ganharmos consciência de que não estamos a ser a melhor pessoa connosco mesmos. Percebemos que nunca estaríamos numa relação com alguém que nos trata como nos tratamos a nós. Nunca estaríamos numa relação com alguém que nos dissesse as frases que dizemos ao nosso próprio ouvido.

Este é um momento de grande clareza. “Eu não permito que ninguém da minha vida me trate assim, como eu me trato.” “Eu nunca estaria numa relação com alguém que me sussurrasse ao ouvido as coisas terríveis que digo a mim mesma.”

Não acredito na teoria de que só depois de me amar incondicionalmente é que poderei encontrar amor. Eu não me amo incondicionalmente. Às vezes não gosto nada de mim. Mas há uma cordialidade básica que devo a mim mesma. Há um respeito basilar que tenho a obrigação de dar a mim própria. Uma consideração elementar que todos os seres humanos merecem e que devemos a nós próprios.

Por isso, essa é a base. Pelo menos começar a tratar-nos com a mesma educação que voluntariamente ofereceríamos a qualquer pessoa com quem nos cruzássemos.

Começa por aí.
Self Respect.

Jo 

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