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Let’s talk about SEX

Let’s talk about SEX

Lets talk about SEX!

Em tempos escrevi um artigo dizendo para não se esquecerem de reservar tempo nas vossas agendas, já por si saturadas de trabalho e responsabilidades, para namorar.

Para ilustrar o artigo coloquei esta imagem de dois escaravelhos, um em cima do outro a copularem. Quando pensei escrever o artigo queria mesmo referir-me a namorar no sentido mais prático do termo. Queria referir-me ao namoro mais intimo. Ao fazer amor. Mas decidi usar a palavra namorar e por isso precisei de uma imagem que desse o resto da mensagem. Uma imagem de fazer amor. Achei tanta piada aos bichinhos que decidi que era a imagem perfeita para a mensagem que queria passar.

As reações foram desde rizada total, a aceitação da ideia tipo: “Joana, ainda bem que me lembraste disto.”, até à indignação completa. Curiosamente, por um lado surgiram alguns homens a dizerem-me que concordavam, mas que achavam que as senhoras não iam gostar do artigo. Por outro lado, surgiram duas senhoras revoltadas a dizer que aquilo não era namorar, aquilo não era intimidade, que aquilo era apenas puro sexo. Quando lhes respondi dizendo que considerava que não havia nada mais intimo do que sexo, recebi de volta um furioso: “Então não sabes o que é intimidade, porque intimidade é fazer amor.”

Mas desde quando é que fazer amor tem de ter um determinado aspeto para ser considerado amor? Para ser considerado intimo?

Uma das coisas mais iluminadas que ouvi de uma das minhas Mestres de Sexualidade Sagrada foi: “Atenção, eu estive estes 3 dias a ensinar-vos sobre como a sexualidade e o erotismo são também formas de grande conexão espiritual entre dois ou mais seres humanos, mas eu e o meu marido também damos umas cavalgadas de vez em quando. A vossa sexualidade não tem sempre de ser espiritualizada.”

Esta é das coisas que eu mais gosto na maioria dos meus mestres, sejam eles de que área forem. A sua maturidade relativamente aos assuntos que ensinam. O seu lado razoável, equilibrado, a sua atitude de “nem tanto ao mar, nem tanto à terra”. O seu anti fanatismo até relativamente àquilo que estão a ensinar.

Não há uma maneira certa e uma maneira errada de viver a sexualidade. Pelo menos não há uma maneira certa e uma maneira errada universalmente falando. Individualmente falando, sim, claro. Cada pessoa sente antes, durante e depois do processo o que é bom para si e o que não lhe acrescenta valor. Tudo tem o potencial de ser bom, ou mau para pessoas diferentes, em contextos diferentes, em quantidades e intensidades diferentes, em fases diferentes. Desde que aconteça sempre com o consentimento das duas ou mais pessoas adultas envolvidas.

Por isso, o sexo sagrado e espiritual pode ser bom. Mesmo!
E a rapidinha com as calças à volta dos tornozelos também. Mesmo!

O fazer amor com o homem ou mulher dos nossos sonhos.
O ir para a cama com um estranho.
A queca preguiçosa depois de uma sesta, ainda sem abrir os olhos.
O sexo com conversas picantes e partilha de fantasias.
Pinar num sitio público.
O sexo a 2. O sexo a 3. O sexo a 4. O sexo a … quantos são?
O sexo bêbado ou charrado.
O sexo sem pressas e que dura todo o dia.
A queca à janela a olhar para a paisagem.
O sexo com promessas de amor eterno e pedidos de desculpa sinceros.
O fazer amor amarrado e vestido de preto.
O sexo com lágrimas que sobraram da vida.
O fazer amor que deixa dores musculares no dia seguinte.
O sexo em que conquistamos o mundo todo e salvamos a humanidade.
O sexo que dá fome a seguir.
A queca a ver um filme com aquele ator ou aquela atriz.
O sexo em que hoje é só para ti.
O sexo em que hoje é só para mim.
O sexo em que agradeces aos céus por estares vivo.

Tudo pode ser bom.

Se estamos finalmente a aprender, como sociedade, a aceitar todo o tipo de orientações sexuais, talvez esteja no momento de aceitar também todo o tipo de experiências sexuais. Não há, universalmente, um tipo de vivência sexual mais válida do que a outra. Os julgamentos que fazemos sobre os outros são apenas reflexo dos julgamentos que fazemos de nós mesmos e são, por isso mesmo, prisões.

A minha proposta para ti hoje é questionares-te sobre quais estão a ser as prisões que tens criado para ti nesta área. E quem sabe, ainda vás a tempo de te libertares e de teres uns momentos bem passados este verão. Porque sinceramente, há poucas coisas melhores do que o sexo suado de verão.

Vou acrescentar mais este à lista ?

Tem um dia sexy.

Jo ?

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