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Tu tens o direito de viver

Tu tens o direito de viver

Parte-me o coração quando me deparo com pessoas que não sentem que têm o direito de querer mais das suas vidas.

Pessoas que consideram (inconscientemente) um atrevimento, sequer colocarem a hipótese de que talvez pudessem mudar de trabalho, mudar de rotinas, mudar de hábitos, mudar de vida.

Talvez conheças pessoas assim. Talvez as conheças intimamente. Talvez tu próprio. Talvez eu mesma.

Elas vão pensando nisso, fantasiando. Pelo menos dentro das suas cabeças não são julgados por mais ninguém. Mas colocar realmente essa possibilidade em prática seria, para elas, um descaramento.

Pessoas que seguram as pontas para os outros seguirem os seus sonhos e os incentivam com entusiasmo, mas que, quando chega a sua vez não se permitem a “ousadia” de timidamente dizer: “Será que agora, durante um pequeno período, poderia ser a minha vez de lutar pelos meus sonhos e tu assegurares aqui as NOSSAS responsabilidades?”

Parte-me o coração que muitas destas pessoas nem percebam que não se consideram merecedoras de ter um momento que é para elas. Um momento em que se colocam a si mesmas como prioridade numero 1 e em que estão exclusivamente, ou apenas maioritariamente, focadas nas suas necessidades.

Se lhes perguntássemos, elas diriam: “Não, eu sei perfeitamente que também tenho direito!” Mas depois quando chega a hora de reivindicarem esses direitos inatos de procurarem a cada dia serem mais aquilo que desejam ser, põem travões às quatro rodas. Não conseguem sequer verbalizar as palavras sem se sentirem ridículas, inoportunas, egoístas.

“Eu, se calhar, sou uma eterna insatisfeita, não achas?”
“Eu, se calhar, vou esperar que os meus filhos fiquem adultos para começar a pensar nisto, não achas?”
“Eu, se calhar, nem tenho capacidade de fazer isto, não achas?”
“Eu, se calhar, se me esforçar mais, até consigo ficar bem assim, não achas?”

Se essas fossem decisões baseadas no amor, diria obviamente que sim. Se fossem decisões baseadas nas possibilidades, diria que sim. Se fossem decisões que te vão trazer ainda mais vida, diria que sim!

Mas o melhor é devolver-te a pergunta a ti … o que é que tu achas? Colocares-te em pausa novamente, quem sabe definitivamente, é uma decisão baseada no potencial de viveres uma vida como acreditas que deve ser, ou é uma decisão baseada no medo?

Ninguém sabe a verdade melhor do que tu. O meu papel é apenas não te deixar esquecer dela, da tua verdade.

Tem um sábado cheio de vida! Happy Spring! ?

Jo ?

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