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Aprisionamo-nos

Aprisionamo-nos

Criamos prisões para nós mesmos.

Achamos que a vida tem de ser de uma certa maneira e obrigamo-nos a viver assim, mesmo quando já não queremos.

Convencidos de que as decisões que tomámos no passado são definitivas e obrigatórias, encurralamo-nos em situações e dizemos a nós mesmos que não há nada a fazer. É assim que tem de ser.

“Foi para isto que estudei, por isso é nisto que tenho de trabalhar.”
“Comprei esta casa, por isso é aqui que tenho de viver.”
“Casei com esta pessoa com estas características, por isso tenho de aceitar que nunca vou ser realizado neste ou naquele aspeto.”

Escolhemos certos caminhos que no momento eram acertados para nós e julgamos que, por terem sido adequados numa determinada altura, assim permanecerão para o resto da vida.

Mas a questão é que a vida, tal como tu, está em constante transformação. É irrealista acreditar que uma decisão que tomaste aos 18, 24, 35 continue a fazer sentido aos 39, 42 ou 55. Pode ser que sim. Mas também pode ser muito provável que não.

Se gostavas de trabalhar noutra coisa, vai trabalhar nessa coisa. Se gostavas de voltar a estudar, volta a estudar. Onde é que está escrito que és obrigado a continuar a fazer isso que estás a fazer para o resto da vida?

Se gostavas de viver noutro local, vai viver para lá. Aluga a tua casa, vende a tua casa, fica com duas casas. Sei lá! Vai viver onde queres viver, nem que seja só um ano. Experimenta.

Se há coisas que estás a precisar e que a tua relação não te está a dar, vai arranjar outra forma de teres o que precisas. Conversa com a tua pessoa, negoceia com ela, explica-lhe que continuares insatisfeito não vai ser sustentável para a vossa relação. Dá uma oportunidade à tua pessoa para te dar o que precisas. Mas caso não seja possível para ela, vai encontrar isso por ti.

Todos os dias vejo este cenário. Pessoas que consideram que a vida que têm é a vida que têm de ter. Não é. A única pessoa que está a considerar o cenário obrigatório és tu.

Se acreditares que pode ser de outra maneira, encontraste a chave da tua masmorra e podes libertar-te a qualquer momento. E pode, pode mesmo ser de outra maneira!

Só precisas de te lembrar que também as decisões que tomares hoje podem não ser definitivas. Apenas serão se tu o quiseres. A chave está sempre contigo. A chave és tu.

Tu és livre. Por isso, age como tal.

Bom dia! Boa semana!

Jo ?

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