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Vida partilhável. Tenho?

Vida partilhável. Tenho?

Será que a minha vida está repleta de momentos partilháveis?

Estamos a viver uma era social ou, pelo menos, “social media”. E com tudo o que de bizarro e “androideano” (acabei de inventar esta palavra 😂) isso implica, não deixa de ser uma oportunidade de nos fazer refletir sobre coisas interessantes.

Chegar à conclusão se a nossa vida está repleta de “shareable moments” não significa que os deves ou queres partilhar, mas apenas se esses momentos existem em número suficiente para refletir se estás ou não a viver uma vida da qual te orgulhas.

No meu Curso de Coaching Arquetípico, as primeiras aulas são precisamente orientadas para analisar temas como os papeis que desempenhamos socialmente, aquilo de que nos orgulhamos e queremos continuar a ser, aquilo de que nos envergonhamos e desejávamos poder deixar de ser, e como criar uma relação entre todas essas estruturas dentro de nós para nos sentirmos equilibrados.

Sem dúvida que o nível de coerência entre a pessoa que realmente somos e a vida que estamos efetivamente a viver reflete muita da nossa sensação de satisfação e bem-estar. É, em parte, aquilo que em psicologia analítica se chama de eixo Ego-Self.

Ontem andava aqui por casa a correr atrás do Big e depois ele atrás de mim. Depois eu fingia que o atacava. Depois ele fingia que me queria morder. Enfim, uma brincadeira pegada e super divertida. Ficámos os dois de língua de fora, ele mais do que eu 😅. Mas nesse momento deitados no chão ofegantes, dei por mim a pensar: “Se este momento tivesse sido filmado, adorava poder revê-lo no futuro e partilhá-lo com outras pessoas.” Adoro esta parte da minha vida.

Esse momento, essa sensação de: “Aqui está mais um momento partilhável da minha vida”, é uma ótima referência para este nível de coerência de que falo. Quanto mais momentos me proporcionarem essa sensação, provavelmente mais a minha vida estará a refletir aquilo que eu desejo que ela seja.

Claro que depois escolho partilhar esses momentos ou não. Pessoalmente prefiro não andar de telemóvel na mão o tempo todo a filmar e a fotografar toda a pequenina coisa que vou fazer. Prefiro viver os momentos em vez de os registar. Não consigo mesmo imaginar uma vida em que (quase) tudo o que faço e deixo de fazer é vivido através de uma câmara e, depois, partilhado. Não me identifico, nem o desejo. Mas esta reflexão não é sobre isso. Esta reflexão não é sobre se estamos a viver como andróides colados a uma máquina constantemente. Isso dava outro post bem mais comprido.

Esta reflexão é sobre se te orgulhas da maior parte dos momentos da tua vida ou não? Se a vida que estás viver é, na grande parte do tempo, a vida que gostarias de estar a viver ao ponto de sentires alegria em mostrá-la ao mundo todo (mesmo que, como eu, prefiras não mostrar grande coisa).

Ontem ao fim do dia, deitada no chão com o Big, percebi que tenho esta sensação muitas vezes. Uma sensação de deslumbramento total por momentos mágicos que vou vivendo. Uma sensação de gratidão e de conexão e de bliss e de encantamento e de “está tudo bem aqui”.

Por isso, achei gira esta reflexão.
Independentemente de, se partilhas os momentos ou não.
Se esse é o teu estilo ou não.
Se essa é tua escolha ou não.
Será que a tua vida está repleta de “shareable moments”?
E será que isso te importa?

Fica a reflexão 😊
Boa semana queridos amigos partilháveis! Adoro-vos!

Jo 💙

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