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Pensa por ti

Pensa por ti

Hoje confesso que estou meio bloqueada a escrever este artigo. Já comecei e recomecei várias vezes e, 7 parágrafos diferentes depois, só consegui ser fiel a esta frase:

Pensa por ti (estás a ouvir, Joana?).

E esta mensagem é especialmente importante para os bons alunos. Para aqueles que são humildes o suficiente para ir à procura de respostas e aplicam afincadamente os ensinamentos que recebem. Eu sou uma dessas, uma boa aluna e, com toda a honestidade, preciso constantemente de me lembrar disto.

Pensa por ti.

Conheço frequentemente alguns desses bons alunos. Pessoas que me chegam dando o seu melhor para aplicar nas suas vidas algum tipo de ensinamento, não vendo que estão a aplicar esse ensinamento de forma desequilibrada, desadequada, unilateral.

O ensinamento está certo. O contexto é que não é o certo para esse ensinamento.

Não é por acaso que o nosso discurso na área de desenvolvimento pessoal parece contraditório. É por algum motivo. Porque a vida exige diferentes ensinamentos em diferentes circunstâncias. Não é contraditório. É paradoxal. Ambas as coisas são verdade no momento certo.

Coloca-te em causa e, ao mesmo tempo, sabe que há coisas que tu não controlas.
Se te afeta é sobre ti e, ao mesmo tempo, se te faz mal não te demores.
Não tentes mudar o outro e, ao mesmo tempo, aprende a verbalizar as tuas necessidades.
Sê tu próprio, sê autêntico e, ao mesmo tempo, respeita os limites do outro.

Ambos.

Quase tudo o que é ensinado no campo dos comportamentos humanos exige a integração do seu oposto.

Por esse motivo, a única maneira de saber o que fazer, quando fazer e o que é adequado e onde, é pensando por mim.

Talvez nesse caso a frase certa seria:
Aprende, estuda, aplica e, ao mesmo tempo, pensa por ti.

Ambos.
Jo 

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