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Coerência é bem-estar

Coerência é bem-estar

Há muitos anos que um dos meus principais valores é a Coerência.

O que quero dizer com coerência é que acredito sinceramente que quando a minha realidade exterior (os meus resultados) correspondem diretamente àquilo que é a minha realidade interior (quem eu sou e aquilo em que acredito), os meus níveis de bem-estar aumentam significativamente.

Foi uma reflexão que fiz quando li o livro “Fluir” do Mihaly Csikszentmihalyi (experimenta lá dizer o nome deste senhor LOL ?). Este livro revolucionário no mundo da psicologia e que trouxe à superfície, pela primeira vez, o conceito de estado de fluxo explica exatamente isto. Quando estou a desempenhar uma atividade que está alinhada com aquilo em que acredito, com aquilo que sou, o meu cérebro relaxa e permite-me entrar no chamado estado de fluxo (o tempo passa e nem dou conta, estou completamente envolvido com a atividade que estou a desempenhar). Ao contrário, quando estou a desempenhar uma atividade que está contra aquilo que sou e acredito, o meu cérebro identifica isso como ameaça, coloca-me em estado de alerta constante e eu não consigo atingir o desejado estado de experiência ótima.

Quando li este livro, decidi fazer o paralelo para a vida no geral.

Se aquilo que a minha vida é, na sua realidade exterior, corresponde àquilo que eu interiormente acredito que deveria ser, o meu cérebro relaxa porque percebe que não tem de se defender nem de se proteger de nada. Está tudo bem. Logo atinjo estados de bem-estar maiores.

Ora há cerca de 2 anos que os meus níveis de bem-estar geral diminuíram significativamente. No entanto, olhava à minha volta e tinha tudo o que sempre quis. A minha realidade exterior era exatamente o que sempre quis. E não estou apenas a falar de coisas materiais ou práticas. Estou a falar de tudo, as minhas relações, o meu estilo de vida, como passava os meus dias, os meus comportamentos, tudo estava bem. Mas eu não estava bem.

Isto fez-me questionar a minha teoria. Pensei muito sobre isto e percebi que existem duas forma de seres incoerente e, portanto, teres menos bem-estar.

A primeira é a que já referi: a tua realidade externa não corresponde à tua realidade interna. E nesse caso precisas de conquistar a realidade externa (os resultados) que desejas.

A segunda acontece quando a tua realidade interna se altera e portanto deixa de corresponder à realidade externa que criaste para ti e que em tempos te representava. Ou seja, imagina que atinges todos os teus sonhos e crias a vida que sempre desejaste. Mas depois, naturalmente, tu mudas, apenas pelo simples facto de que estás vivo e isso é o que acontece. E de repente já não estás alinhado com tudo o que construíste. E agora imagina que mudaste, mas ainda não sabes exatamente quem é esta nova pessoa que está a nascer e portanto não sabes exatamente qual é a nova realidade externa que precisas para estar coerente. Não te conheces ainda. Logo, não consegues imediatamente colocar em ação aquilo que precisas para criares a nova vida que esta nova pessoa precisa. Estás num impasse. Estás num intervalo. Estás a conhecer-te.

É aí que eu estou 

Por isso, se te sentes insatisfeito há algum tempo. Se estás triste, desanimado é possível que estejas incoerente de alguma forma.

Das duas, uma:
– Ou precisas de alterar a tua vida para ser coerente com quem és e o que acreditas. Precisas de atingir novos resultados.
– Ou precisas de conhecer a nova pessoa em que te tornaste e que, consequentemente, precisa de uma realidade diferente da que tens atualmente.

Bom, isto ficou super complexo, super rápido AHAHAHAHA!!!
Mas, enfim, é assim que eu estou hoje ? espero que me perdoes ?

E tu, onde é que estás neste momento?
A criar a realidade exterior que desejas ou a conhecer a realidade interior que está a nascer?

Bom dia! Boas realidades! Boa coerência!

Jo ?

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